Décima Quarta Estação

O Espirito prometido

 

L Dos atos dos Apóstolos (At 2,1-6)
Quando chegou o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um ruído semelhante ao soprar de impetuoso vendaval, e encheu toda a casa onde se achavam. E apareceram umas como línguas de fogo, que se distribuíram e foram pousar sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os impelia que falassem. Achavam-se então em Jerusalém homens piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. Ao se produzir o ruído, a multidão se reuniu e estava confusa: pois cada qual os ouvia falar em sua própria língua.

D É difícil vencer o medo. Ainda na manhã de Pentecostes, os habitantes de Jerusalém estão com os olhos esbugalhados. Os amigos de Jesus, aqueles que se escondiam, percorrem as ruas da cidade, se dirigem aos passantes em voz alta, como que para comunicar-lhes uma notícia importante. Há neles uma nova força. Como uma chama que dispersa os temores da noite, como brasas que amolecem o ferro, como um fogo que toca de leve com carícias de calor o corpo frio; como uma flecha de luz, que ilumina o caminho. O Espírito do Senhor veio e deixou neles a sua marca. Tudo se esclarece. A missão deles é difundir por toda a terra o amor que Jesus veio semear. Há neles como que um novo fogo, do qual nunca haviam sentido o calor: ardem do mesmo fogo de Deus.

D Quando temos as mãos cerradas e o coração árido.

T Venha, Espírito do Senhor.

D Quando tudo parece se sufocar no hábito e no tédio.

T Venha, Espírito do Senhor.

D Quando nos ameaçam o temor e desencorajamento.

T Venha, Espírito do Senhor.